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A Dança Circular Sagrada e o reencontro consigo mesma


Olá manas! Estou me sentindo alegre e honrada por continuarmos caminhando de mãos dadas nessa jornada de autocura. E por falar em mãos dadas e autocura, você já ouviu falar sobre as Danças Circulares Sagradas?


No dia 05 de julho celebramos o dia mundial das Danças Circulares Sagradas. Viva!!!


Esse movimento surgiu na Escócia, na Comunidade de Findhorn, que é um vilarejo, onde vivem pessoas de todos os continentes com o objetivo comum de desenvolvimento humano de forma amorosa e pacífica. E ali, surgiu a Dança Sagrada baseada nos ideais que conduzem a vida naquela comunidade.


O bailarino Bernhard Woisen (1908-1986), que já estudava danças desde 1952, estabeleceu contato com Findhorn, em 1976, e reuniu alunos interessados nas danças denominadas por ele “sagradas” porque expressam a sabedoria ancestral da Alma dos Povos.


Dentre os alunos e alunas, estava a inglesa Anna Barton, que abraçou o trabalho em Findhorn, e prosseguiu em sua coordenação por vinte anos.


Aqui no Brasil, as Danças Sagradas Circulares surgiram através das pessoas que foram para Findhorn, nos meados dos anos 80, e posteriormente iniciaram grupos para praticar a dança em diversos estados no país.


Eu conheci a Dança Circular Sagrada de uma forma muito especial. Primeiramente, participei de rodas de danças esporádicas, convidada por amigas que faziam trabalhos voltados para desenvolvimento humano e autoconhecimento.


Depois de algum tempo, comecei a sentir uma vontade enorme de participar novamente de uma roda de Dança Circular Sagrada. Na época estava morando numa cidade, onde ainda não havia um grupo consolidado, entretanto, havia uma focalizadora (explico mais na frente o que é ), então eu e ela nos organizávamos, trazendo convidadas que também estavam iniciando contato com a Dança.


Para praticar Dança Circular Sagrada não há nenhum pré-requisito, são bem vindos homens e mulheres, crianças, adultos e idosos, e todos aqueles que sintam o chamado da Dança.


Após mudança de residencia para Cuiabá, busquei informações se já havia algum grupo praticante na cidade. Para minha sorte, fui bem acolhida pelo grupo Ciranda do Sol, o qual faço parte, e é coordenado pela querida Solange Moreschi, que é focalizadora e estudiosa das Danças Circulares Sagradas, e que também promove vivencias e cursos de formação.


O grupo Ciranda do Sol tem encontros semanais e gostamos de receber pessoas interessadas na Dança. Sintam o chamado que vem

do coração....


Eu fico bem alerta aos sinais que recebo da natureza. E assim seguindo ...Já praticando a dança regularmente, senti um chamado no meu coração para participar do curso de formação de focalizadora, que é a pessoa responsável por conduzir o grupo, não apenas para se harmonizar com ritmo da dança, mas sim, responsável por harmonizar as pessoas participantes da dança num nível energético por meio da Dança.


No meu ponto de vista, a Dança Circular Sagrada, é uma forma de meditação ativa, que auxilia a alinhar nossas energias, trazendo mais consciência corporal e espiritual, nos harmonizando e nos conectando como nossa própria divindade.


Por essas razões, o movimento das Danças Circulares Sagradas pode ser traduzido em ação que promove autoconhecimento e autocura, trazendo bem-estar e leveza para as pessoas que se entregam no ato de dar as mãos e recebem as energias positivas que vibram na mandala da Dança.


Minha gratidão aos primeiros focalizadores de Danças Circulares Sagradas, e também as manas que me apresentaram a Dança, que por sua dedicação e generosidade, fizeram com que esse movimento chegasse até a mim, e também a tantas outras pessoas que se beneficiam dessa forma de terapia.


Depois de tudo isso que compartilhei com você , imagino que já esteja querendo participar desse movimento, né?!


Por hora, enquanto estamos em casa, com a fé e a esperança, de que no tempo certo poderemos retomar nossas atividades presenciais, ficamos com o pensamento ligado nessa boa vibração das Danças Circulares Sagradas.


Abraço fraterno!!!



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