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Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças


(2004/1h 48m/Ficção Científica/Romance)

Elenco: Jim Carrey, Kate Winslet, Kirsten Dunst

Direção: Michel Gondry

Nacionalidade: Estados Unidos

Queridas leitoras, hoje vou falar sobre um filme que me surpreendeu muito, sempre achei que Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças fosse um daqueles filmes de romance clichê, e foi bem ao contrário, ele tem uma pitada de ficção que eu não esperava.


Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet), formam um casal um tanto improvável, ele introspectivo e ela com o espírito livre. Frustrada pelo rumo que o relacionamento toma, Clementine procura uma empresa que promete apagar determinadas memórias para que haja a possibilidade de uma “nova vida” para os clientes. Após descobrir que Clementine o apagou de suas lembranças, Joel resolve fazer o mesmo, mas no meio do procedimento para retirá-la de suas memórias acaba se arrependendo, e em sua tentativa de não a esquecer, acaba a inserindo em memórias que ela não esteve presente.


A oportunidade de esquecer alguém, à primeira vista pode parecer incrível, pois apagaria toda frustração de experiências que não deram certo, mas por outro lado apagaria parte do que somos, nossa personalidade, perderíamos lições importantes, que agregam em nosso crescimento pessoal, aprendizado emocional e nosso autoconhecimento, que é o que acontece com Clementine, após apagar Joel das suas memórias, sente que as coisas perderam o sentido, mesmo.


Percebemos também na narrativa a transcendência do amor, que mostra que mesmo com as memórias apagadas, os personagens ainda sentem uma ligação com aqueles que tiveram algum tipo de experiência amorosa no passado, como acontece com o dono da clínica que faz os procedimentos e a sua secretária.


Joel e Clementine, resolvem se dar uma segunda chance, mostrando que mesmo que em algum momento o relacionamento tenha falhado, o que importa é estarmos dispostos a reconhecer nossos erros e seguir em frente, e que todas as experiências que vivemos não devem ser esquecidas, devendo servir para aprendizado e construção do nosso eu. Melhor que tentar apagar lembranças, é aprender a ressignificá-las.


Uma dica para entender melhor a linha do tempo no filme é observar as cores do cabelo da Clementine.


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