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Reprodução Assistida: mais uma chance para amar!


Olá queridas, estamos de volta com mais um artigo do mês de maio todo voltado às mães. Dando seguimento ao que já conversamos no artigo anterior, hoje vamos falar sobre reprodução assistida, um método alternativo para se chegar a maternidade, e nele

englobamos fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial (IA).


Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, as mulheres não são as únicas e nem as principais responsáveis pela não ocorrência de uma gravidez: em 40% dos casos o problema é do casal. Entre os 60% restantes, 30% dos casos o problema é do homem e nos outros 30%, da mulher.De modo geral, um casal pode ser considerado infértil quando ao longo de um ano, sem método anticoncepcional e com relações sexuais frequentes, a gravidez não acontece. Este é o caso de 15% da população mundial.

A fertilização in vitro e a inseminação artificial são formas de reprodução assistida que foram desenvolvidas para auxiliar casais que possuem dificuldades para ter uma gestação por vias naturais. Um dos pontos chaves para se escolher é o nível de dificuldade que o casal tem para engravidar, pois consistem em técnicas diferentes. Quando falamos de reprodução assistida é importante que o casal passe por uma avaliação minuciosa para entender a causa da infertilidade.

A inseminação artificial (IA) é uma técnica de reprodução assistida que consiste no depósito de espermatozóides na região do colo uterino (intracervical), ou diretamente dentro do útero (intrauterina). Nessa técnica a fertilização ocorre dentro do corpo da mulher, assim como ocorre após uma relação sexual. O líquido seminal pode ser expelido ou retirado do parceiro, e antes de ser depositado no corpo feminino ele passa por um tratamento laboratorial no qual os espermatozóides são selecionados, a fim de aumentar o sucesso do procedimento e só depois são utilizados na inseminação. É necessário que o companheiro faça um exame de espermograma, para avaliar se esses espermatozoides são viáveis para o procedimento. Para que seja possível a IA a mulher deve ter pelo menos uma de suas tubas uterinas viáveis, de modo a permitir a passagem do ovócito secundário (como falamos no artigo anterior), é necessário uma cavidade uterina viável, para permitir o desenvolvimento adequado de uma gestação. O melhor exame para avaliar as tubas uterinas é a histerossalpingografia. Além disso, para aumentarmos as chances de sucesso do método é essencial que se faça a estimulação ovariana, onde usamos medicações que estimulam a produção dos ovócitos secundários (óvulos). Após o procedimento é recomendado um repouso de apenas 30 minutos. A FIV é a fecundação fora do organismo feminino. Esse método é indicado quando as tubas são obstruídas ou pouco competentes, em casos de endometriose profunda, baixa reserva ovariana, idade mais avançada da mulher, homens com alteração no sêmen, como baixa concentração ou mobilidade, além de alteração genética que possa ser passada para o bebê. Neste último caso, deve ser feito um diagnóstico pré-implantacional.

O processo da FIV conta com cinco etapas. A primeira é a estimulação dos ovários com medicamentos, os mesmos utilizados na IA, seguida da captação dos óvulos, que será feita via vaginal por meio de punção e sob anestesia geral. Na próxima fase será realizada a fertilização dos óvulos com os espermatozóide. A quarta etapa é a cultura dos embriões, onde os mesmos são mantidos em incubadora sob temperatura e mistura de gases adequada, por três a seis dias. Por fim, há a transferência dos embriões para o útero, que é um processo indolor realizado com um cateter delicado. Normalmente é depositado mais de um embrião no útero, para aumentar as chances de sucesso, e por esse motivo há uma maior chance de gestações múltiplas. Esse método também pode ser utilizado por mulheres na menopausa, a partir de óvulos doados.


O sucesso de um procedimento de reprodução assistida depende de diversas variáveis, como a idade da mulher, a reserva ovariana, ou a gravidade do problema masculino. Porém, a média é de 45% na FIV e de 25% a 30% na IA. Na gravidez natural, as chances de sucesso variam de 15% a 17%.


No Brasil, o custo de uma inseminação varia de R$ 2.500 a R$ 4 mil, enquanto da FIV fica entre R$ 7 mil a R$ 20 mil, nos dois casos, sem os gastos com medicação, que vai desde R$ 1 mil até R$ 5 mil, dependendo da técnica adotada.


Então minhas queridas como em tudo que já foi falado aqui nesse canal, o sucesso desses procedimentos depende da saúde do casal. Aqueles que seguem um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e prática de exercício físico tem maiores chances de sucesso do que um casal sedentário e em sobrepeso. Isso vale tanto para reprodução assistida quanto para gravidez natural. A chave é estar sempre em dia com a saúde e se planejar para o melhor momento da maternidade. E não importa as vias para se chegar a maternidade, o que importa é o amor envolvido em todo esse processo. Se cuidem, e até a proxima!




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