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Verão sem manchas


Olá queridas amigas, estamos de volta com nossa coluna. O verão se iniciou oficialmente em 21 de dezembro, e como é de costume nessa estação do ano temos a tendência de nos expor mais ao sol. Com essa exposição devemos nos atentar aos cuidados com a pele. No artigo de hoje vamos falar as principais causas de manchas de pele nesse período e como evitá-las, vem comigo.


Uma causa frequente de mancha é o melasma, que é uma condição de pele caracterizada pelo surgimento de manchas escuras no rosto, principalmente no nariz, bochechas, testa, queixo e lábios. No entanto, como o melasma pode ser desencadeado pela exposição à luz ultravioleta, podem surgir manchas escuras em outras partes do corpo, como por exemplo braços ou pescoço. O melasma é mais frequente em mulheres, principalmente durante a gravidez devido às alterações hormonais, sendo denominado cloasma. Além disso, as manchas escuras podem surgir devido ao uso de anticoncepcionais, predisposição genética e, principalmente, exposição frequente ou prolongada à luz ultravioleta ou visível, no caso de computadores e celulares, por exemplo.


O tratamento tem como objetivo clarear as manchas e diminuir a produção de melanina, que é o pigmento responsável por dar cor à pele, pode ser feito com o uso de cremes que clareiam a pele. Essas manchas podem não desaparecer por completo ou voltar a surgir caso não se use o protetor solar diariamente. É importante também que a pessoa tenha uma alimentação rica em alimentos fonte de vitamina C, E e selênio, como tomate, espinafre, beterraba, laranja e castanha do Pará, pois auxiliam na regeneração da pele. Além disso, é fundamental beber pelo menos 2 litros de água por dia, para manter a pele hidratada.


Outra causa comum de manchas desse período são as manchas provocadas por limão, elas são chamadas de fitofotodermatite. As fitofotodermatites são manchas causadas por uma substância chamada furocumarina, que está presente em plantas ou frutas e que também, são usadas em alimentos, perfumes, aromatizantes e cosméticos do tipo bronzeadores. A furocumarina em contato com a pele potencializa os efeitos do sol, que naturalmente já queima a epiderme desprotegida. O resultado instantâneo dessa reação (furocumarina + sol) é a ardência e a vermelhidão no local. Se a quantidade de suco de limão for muito grande, a substância pode alcançar as camadas mais profundas da pele, como a derme, e causar lesões mais sérias. Nesses casos, é comum a formação de bolhas, sensação de ardência e coceira, como se fosse uma queimadura. A mancha se forma porque este processo afeta os melanócitos, aumentando o estímulo para produzirem mais e mais melanina. É dessa presença exagerada de melanina no local, que surge a mancha. Essas lesões vermelhas aparecem 24 a 48 horas após o contato com a substância desencadeante na pele seguida da exposição solar. As manchas de limão podem durar de semanas a meses e muitas vezes, necessitam de tratamento com o especialista. A mancha costuma sumir aos poucos dentro de algumas semanas. Se ela estiver incomodando, faça compressas geladas com água ou chá de camomila. Capriche ainda mais na aplicação de filtro solar na área lesionada. Se for utilizar limão, lave bem as mãos com água e sabão e tome cuidado para não tocar em outras partes da pele enquanto estiver manuseando a fruta.


Muito comum nos dias de hoje é a realização de depilação a laser. O laser provoca danos na pele, deixando-a delicada e sensível, por ter sido submetida a energia em forma de luz atraída por melanina concentrada na pele, o que causa a eliminação dos pelos. Um dos cuidados fundamentais para um resultado realmente efetivo e sem manchas indesejadas é não estimular a produção de melanina da pele. O ideal é não se expor ao sol 15 dias antes e 7 dias depois de cada sessão. Após esse procedimento é necessário ficar no mínimo sete dias sem se expor ao sol e mesmo em lugares protegidos como debaixo do guarda sol é necessário utilizar protetor solar.


Como já falamos os procedimentos estéticos estão em alta, principalmente com as mulheres, e algo muito usado nesses procedimentos são os ácidos. Os ácidos (ácido glicólico, ácido retinóico, ácido hialurônico, entre outros) aceleram o tempo de renovação das células da epiderme. A renovação celular previne o surgimento de espinhas e cravos, além de estimular a produção de elastina e colágeno, o que faz com que nossa derma se mantenha firme e não sofra com o envelhecimento precoce. Ou seja, ajuda a retardar o surgimento das temidas e incômodas rugas. Para que esse processo aconteça ocorre de forma proposital uma pequena irritação na pele, que fica mais fina e sensível, portanto não pode ser exposta ao sol pelo risco de causar manchas e queimaduras. Mesmo com o uso de protetor solar nessa época do ano, o mais recomendado pelos especialistas é diminuir a concentração do ácido utilizado ou não o aplicar na noite anterior a exposição solar.


Uma das consequências a exposição solar sem proteção e a queimadura de primeiro grau levando a uma posterior descamação de pele. É preciso respeitar o tempo de recomposição da pele afetada e não se expor novamente aos raios solares antes da completa recuperação da pele. Uma boa alternativa para quem não quer perder a oportunidade de curtir a praia ou piscina e o uso de roupas com proteção UVA e UVB.


Como vimos, os raios solares podem deixar a pele ressecada e sensibilizada, por isso, se você já costuma hidratá-la, faça isso duas vezes mais no verão. No banho, opte por sabonetes ou óleos corporais com limpeza suave e no pós-banho, aplique hidratantes com textura leve no corpo inteiro. Esse é o momento ideal para dar uma recarga de hidratação na pele pois é a hora em que os poros estão abertos e recebem os ativos dos produtos com mais facilidade. Ainda no assunto hidratação, é importante repor a água que o corpo perde com a transpiração nos dias quentes, através da ingestão de líquidos. Então, prepare sua garrafinha e mantenha-a sempre por perto.


Para um bronzeado duradouro inclua os alimentos ricos em betacaroteno no seu cardápio. O betacaroteno é um antioxidante super importante para o nosso organismo, ele combate os radicais livres, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, aumenta de forma saudável a produção de melanina, o que colabora com o tom alaranjado do bronzeado, e ainda ajuda a minimizar os efeitos nocivos do sol potencializando os cuidados com a pele no verão.


Alguns legumes e frutas que contêm betacaroteno são: manga, melancia, acerola, cenoura, brócolis, beterraba, mamão, couve, tomate, abóbora, melão e maracujá.


Para proteger o rosto do sol, invista em bonés e chapéus. Também procure usar roupas de algodão na hora das atividades ao ar livre. Por ser de origem vegetal, o tecido protege a pele da radiação ultravioleta mais do que os tecidos sintéticos, como o nylon, por exemplo.


O uso de protetor solar precisa ser feito tanto nos momentos de lazer quanto em atividades diárias. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o ideal é investir em itens com fator de proteção solar acima de 30 e proteção contra os raios UVB e UVA, além de evitar o sol entre 10h00 e 16h00. A aplicação do protetor solar na pele deve ser realizada pelo menos 30 minutos antes da exposição ao sol, de maneira uniforme em todas as partes do corpo. Reaplique o produto a cada duas horas ou sempre que entrar na água. Além de prevenir manchas indesejadas, envelhecimento precoce, queimaduras e insolação, usar protetor solar também previne o câncer de pele.




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