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Conhecendo as funções do zinco


Olá minhas queridas amigas! Dando sequência nos assuntos que andam em alta, hoje falaremos sobre o zinco.


Você sabe quais as funções do zinco em nosso organismo? Quais os prejuízos provocados pelo déficit deste micronutriente? E quais os prejuízos provocados por seu excesso?


No artigo de hoje vamos entender como o zinco age e qual sua importância para nosso corpo.


O zinco é um mineral incluído na classe de micronutrientes juntamente com as vitaminas e outros minerais, é essencial para inúmeras reações químicas no nosso organismo e encontra-se amplamente distribuído em todo o corpo humano em pequenas concentrações (1,5g a 2,5g). É um componente estrutural e funcional de várias enzimas e proteínas, participando de inúmeras reações do metabolismo celular, incluindo processos fisiológicos, como na função imune, defesa antioxidante, crescimento e desenvolvimento.


O nosso organismo não é capaz de produzir zinco, sendo assim é preciso suprir a necessidade por fontes externas, seja pela alimentação ou suplementação. Sua deficiência está relacionada a quadros patológicos graves, e podem surgir em função da deficiência alimentar, ou por alterações na sua absorção, metabolismo e excreção.


A recomendação diária de zinco para população sadia é de 8 mg/dia para mulheres e 11 mg/dia para homens, algumas fases como a gestação, infância puberdade e senilidade exigem concentrações maiores.


As principais fontes alimentares de zinco são carnes bovinas, peixes, aves, leite, queijos, frutos do mar, cereais de grãos integrais, feijões, nozes, amêndoas, castanhas e semente de abóbora. No entanto a ingestão alimentar não garante a absorção e utilização deste micronutriente, pois pode ocorrer interação química com outras substâncias como oxalato, fibras e alguns minerais prejudicando a absorção. As fontes de origem animal são melhores absorvidas do que as fontes de origem vegetal.


Além da ingestão insuficiente, o excesso de zinco também é prejudicial estando associado a supressão da resposta imune, diminuição do colesterol bom (lipoproteína de alta densidade- HDL) e à redução das concentrações de cobre no plasma.


Alguns sintomas desse excesso são: diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes. Assim temos que o intervalo entre a falta e o excesso desse micronutriente é pequeno.


Uma das importantes funções do zinco é no sistema imune. Atua na diferenciação das células do sistema imunológico, promove diferenciação dos linfócitos, que são responsáveis por perceber um invasor em nosso organismo, organizando a resposta imune para combatê-lo. A deficiência do zinco está associada a uma maior susceptibilidade às infecções virais. Embora o mecanismo seja incerto, tem sido relatada atividade antiviral do zinco contra o coronavírus pela inibição da replicação viral em cultura de células.


O zinco é um dos nutrientes da dieta importante para o adequado funcionamento dos sistemas antioxidantes. Este sistema de defesa celular neutraliza a proliferação ou protege a membrana celular da ação lesiva das espécies reativas de oxigênio.


Além do efeito do zinco na imunidade mediada por células, ele também é um agente antiinflamatório e antioxidante. Muitas doenças crônicas, tais como aterosclerose, câncer, doenças neurodegenerativas, artrite reumatóide, e até mesmo envelhecimento, pode ser devido ao aumento crônico de citocinas pró-inflamatórias e estresse oxidativo, o zinco pode revelar-se útil para muitas doenças crônicas.


Outro papel importante do zinco é sua atuação no crescimento e desenvolvimento de crianças, sua deficiência pode acarretar diminuição da atividade motora, do desenvolvimento cognitivo e da massa óssea, além de retardar a puberdade.


O zinco promove aumento da atividade da vitamina D que é essencial para a formação óssea. O zinco também exerce papel na reprodução sendo necessário para ovulação, produção e maturação do esperma e fertilização. A deficiência de zinco pode levar a diminuição do desejo sexual em mulheres e impotência em homens.


Além disso a deficiência de zinco também é prejudicial para o paladar e digestão que acarreta redução da percepção do gosto com isso ocorre redução de apetite e a ingesta alimentar fica prejudicada.


O zinco apresenta ainda importante ação no processo digestivo, auxiliando na produção de ácido clorídrico, além de formar várias enzimas envolvidas na digestão dos alimentos. Esse mineral também está relacionado à melhora da sensibilidade à insulina e à redução da gordura corporal, podendo assim favorecer tanto aos obesos quanto aos diabéticos do tipo 2. A suplementação com zinco (30mg/dia) para diabéticos tipo 2 tem efeitos benéficos em elevar o seu nível de zinco no soro e na melhoria do seu controle glicêmico.


O mineral atua ainda no sistema neurológico. Quando há falta de zinco podem ser observados déficit de atenção e concentração, diminuição da memória e convulsões. Em casos mais graves pode levar a distúrbios de comportamento.


A suplementação de zinco têm demonstrado efeito benéfico, mas é importante salientar a necessidade de uma avaliação médica para determinar a carência deste mineral, pois agora sabemos que, quando fornecido em excesso, poderá ocorrer interação negativa com outros minerais, prejudicando assim a nossa saúde.


Agora já conhecemos as funções deste micronutriente em nosso corpo e vimos o quão vasta é sua atuação.


Vale lembrar que uma dieta equilibrada é suficiente para fornecer quantidades necessárias de zinco e garantir o desenvolvimento adequado do nosso corpo.


E mais uma vez chegamos aos benefícios de uma alimentação saudável e equilibrada.




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